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Santiago do Chile

  • Foto do escritor: Ricardo Machado
    Ricardo Machado
  • 10 de abr. de 2019
  • 7 min de leitura

Atualizado: 11 de abr. de 2019

O fascinante país da América do Sul que surpreende com muitas opções de turismo.

Santiago e ao fundo a Cordilheira dos Andes


As minhas viagens são planejadas sempre sob a ótica de cidadão local, porque desta forma descobrimos locais pitorescos que estão fora dos roteiro turísticos mais usuais. Foi assim que conheci Santiago do Chile, uma metrópole segura, com um bom sistema de transporte, parques e ótimos restaurantes. Completamos o passeio com a ida à Vinã del Mar e Valparaíso. Para quem mora no Rio de Janeiro ou São Paulo, Santiago é relativamente perto em torno de 4 horas de vôo.


O planejamento foi feito para uma estadia de 8 dias que foi satisfatório para apreciar os passeios, fomos em janeiro de 2018 em pleno verão, mas, numa próxima oportunidade, retornaremos no inverno para aproveitar a neve. Segue abaixo o nosso diário de bordo:


· 1º dia: chegada por volta das 17:00hrs, o taxista Cristian (darei mais detalhes no final do post) estava nos esperando, por isso fiz o câmbio apenas para pagar o taxi e o metrô para sairmos (comprar o peso e comer alguma coisa) depois de devidamente instalados na nossa hospedagam. Ficamos num apto (reserva feita no www.airbnb.com.br) próximo à Avenida Santa Rosa, ao lado da Estação Santa Lúcia. Deixamos as malas e fomos de metrô até a Estação Pedro de Valdívia que fica perto da Casa de Câmbio Santiago (www.cambiosantiago.cl/), que tem a melhor cotação, segurança e garantia. Com dinheiro suficiente na mão, voltamos ao metrô e seguimos para a Estação Tobalaba, destino: Shopping Costanera Center (https://www.costaneracenter.cl/) que possui a maior torre da América Latina. Confesso que, apesar chegarmos um pouco antes do por do sol, achei que fosse mais impressionante e também achei um pouco caro, em torno de R$ 90,00 por pessoa. Terminado o passeio da Torre, fomos ao Baco (https://www.elbaco.cl/), um restaurante com uma energia muito boa e ótimos vinhos em que se pode beber vários rótulos por taça, aproveitei e experimentei vários, ah, a comida era uma delícia.


· 2º dia: Depois de tomar um delicioso café da manhã em uma das “panaderias” próxima a nossa hospedagem, rumamos ao Cerro San Cristobál / Parque Metropolitano, se encontra no bairro do Bellavista perto da Estação Baquedano. Logo cedo, a temperatura é mais amena, mas com o passar do tempo o calor é escaldante, por isso recomendo protetor solar e também as camisas UV. Infelizmente, o funicular (https://funicularsantiago.cl/) e o Zoo não estavam funcionando, então tivemos que subir de ônibus (a passagem é vendida na entrada do parque). Eu recomendo esse passeio, a vista 360º de Santiago é fantástica lá no topo do Cerro tem uma capela, lanchonetes e binóculos para apreciar a vista. Após fotos e mais fotos do Cerro, o próximo destino foi o passeio do teleférico. Voltamos ao ponto de partida aonde o ônibus nos deixa, pois para chegar ao topo da montanha precisamos caminhar uns 10 minutos, e, neste local fica a 1ª estação do teleférico. Compramos os tíquetes ida e volta para as outras estações. Preferi comprar ida e volta, porque pegaríamos o ônibus (já incluso no pagamento inicial) para voltar para a entrada do parque e almoçar no Bairro Bellavista.

Um aparte sobre esse bairro, cheio de bares e restaurantes locais e de outras partes do mundo, além do Patio Bellavista. Fomos almoçar no Restaurante Galindo, comida boa e chopes artesanais de ótima qualidade.

Após o almoço, o próximo destino foi o parque Bicentenário (estava com minha filha de 8 anos, http://www.parquemet.cl/), senão fosse o sol forte dava para dá uma caminhada de 25 minutos, mas com aquela lua optamos por um Uber (usei o Wifi do restaurante para solicitar) e logo chegamos lá, o espaço tem vários brinquedos super diferentes e modernos, com água jorrando nos brinquedos que foi um oásis para nós. Neste dia, retornamos exaustos.


· 3º dia: Iniciamos um passeio a pé pelo centro de Santiago, já estava me sentindo cidadão local, tomamos nosso café da manhã na tradicional Castaño (www.castano.cl) e caminhamos pela Av. Libertador Bernardo O´Higgins até o Palácio La Moneda (www.visitasguiadas.presidencia.cl/). Lá, fizemos a visita pelas instalações do prédio e fomos até Centro Cultural, anexo ao palácio. Tinha uma exposição com esculturas e quadros dos pintores renascentistas e um setor interativo para criança, minha filha vibrou com as novidades. Depois de terminada a visita pegamos o metrô na Estação La Moneda e fomos para o Mercado Central comer o famoso "King Crab".

Nas minhas pesquisas em outros blogs de viagem, li uma recomendação de sobre o Restaurante Ricon Marino (situado na parte de trás do mercado) em que tinha comida boa com bons preços e, realmente, valeu a pena. O Don Augusto é mais turistão. Cabe aqui falar sobre um mercado de frutas e outras iguarias chilenas em frente ao Mercado Central, uma variedade de suco ou “jugo” das mais variadas frutas locais, queijos e outras especiarias chilenas. Recomendo por demais atravessar a avenida e dá um pulo até lá.

Como já estava chegando o fim da tarde, optamos por voltar para o nosso flat e descansar um pouco, pois eu havia reservado um jantar num restaurante. À noite fomos ao Bocanariz (www.bocanariz.cl), situado no charmoso bairro Lastarria, como eu já havia dito é obrigatório reservar, porque é concorridíssimo, mas é extraordinário e tem uma adega maravilhosa com a opção da seqüência de vinhos, além de uma comida no nível de restaurante estrelado. Os garçons são jovens estudantes de gastronomia ou someliers em que tiram dúvida e fazem boas sugestões. Os preços são um pouco mais caros, porém são justos pelo que oferecem, levando-se em conta o ambiente, atendimento, a bebida e a comida.

Antes de finalizar o comentário deste dia, indico um passeio à noite no bairro Lastarria, lá têm diversos restaurantes, cinema, um pequeno parque para criança, uma atmosfera européia e segurança total.


· 4º dia: A nossa viagem foi até as cidades Vinã Del Mar e Valparaíso. Eu até fiz uma cotação com um brasileiro que trabalha em uma agência em Santiago, mas não compensa em relação à viagem feita por conta própria. Então seguimos de metrô até a Estação Universidad Santiago (cuidado que nessa mesma linha têm as Estações Universidad Chile e Católica) e lá está integrado o Terminal Alameda onde estão as duas principais empresas que fazem o trecho que são a Turbus e a Condor. Elas são equivalentes em termos de preços e qualidade dos veículos, partem a cada 30 minutos e a viagem dura entre 1h30 e 2 horas. Sai mais barato compra a casadinha ida e volta. Partimos às 9:30hs num ônibus confortável, com ar condicionado e vazio. Descemos primeiro em Vinã e caminhamos (30 minutos) do terminal rodoviário pelo centro até o famoso Relógio de Flores, a praia logo à frente e o Castelo de Wullf (www.patrimoniovina.cl/articulo/monumentos-historicos/8/13/castillo-wulff.html), depois das sessões de fotos, pegamos um ônibus (coletivo) até Valparaíso (dura uns 10 minutos), pois as cidades são coladas. Naquela cidade conhecemos a Casa de Pablo Neruda, o Cerro Concepcion e descemos de Ascensor Reina Victória. Almoçamos no Restaurante Café Del Pintor que fica situado no Centro Histórico. Saboreamos uma bela sobremesa numa casa de doces próxima ao restaurante e iniciamos nosso retorno, passando pelo Mercado Central para comprar ciruelas (ameixas) e uvas com preços ótimos. Ao comprar a passagem em Santiago fomos informados que poderíamos desembarcar e retornar em qualquer das duas cidades, então embarcamos no terminal em Valparaíso que fica próximo do Mercado. Na estação nos dirigirmos ao guichê e apresentamos a passagem para ser validado pela empresa, ah o horário de retorno fica ao nosso critério, sabendo que o ultimo ônibus volta às 21 horas. Finalizamos o dia comendo um hambúrguer e waflle em Lastarria.


· 5º dia: Como eu disse no Sobre: Quem sou eu, as minhas viagens muitas vezes contam com a participação da minha filha que tem 8 anos, então na hora que estou planejando sempre reservo programação para atendê-la, por isto neste dia dedicamos o passeio a ela indo ao Buin Zoo (https://www.buinzoo.cl/) trata-se de um zoológico com atrações extras (apresentação de animais adestrados, um parque dos dinossauros, uma fazendinha e um mini Sea World) e com restaurantes. O parque fica na cidade de Buin a 50 km de Santiago. Novamente, pegamos o metrô linha 1 – vermelha até a Estação Central. Lá, sair em direção ao terminal San Borja e seguir para as plataformas 2 a 6, que é de onde saem os ônibus para Buin. As passagens são compradas direto com o motorista e tem um ponto bem em frente ao Buin Zoo e a viagem leva cerca de 1hora. Para voltar é só atravessar a rodovia pela passarela e tomar o ônibus para a estação San Borja. O inicio da noite foi finalizado com um jantar maravilhoso no Restaurante KM 0 (www.kilometro0.cl) no charmosíssimo bairro El Golf, fiquei apaixonado por aquele lugar.


· 6º dia: Fizemos o nosso “desjejum” numa cafeteria um pouco longe do nosso flat, fomos ao Café Forastero (www.cafeforastero.cl). Situada num bairro residencial, próxima a Estação Latino Americana (U.L.A). A cafeteria é administrada por uma família em que o café e os demais acompanhamentos são preparados com tamanho capricho. Alimentados, seguimos para o Museu Mirador - MIM (www.mim.cl/), pegar a linha 1 (vermelha) até a Estação Baquedano, muda para linha 5 (verde), segue até a Estação Mirador, depois pega um taxi, ou se preferir pode caminhar por 10 minutos até o MIM, essa foi a nossa opção.

O MIM é fantástico, divertido e educativo para todas as idades. São diversas atrações que duram o dia inteiro, contando com um restaurante na praça de alimentação e microondas para quem levar a quentinha e quiser esquentar. Recomendo muito esse passeio, principalmente se tiver com criança.


7º dia: Conhecemos a Vinícola Santa Carolina (https://santacarolina.cl), pegar o metrô, linha 1 – vermelha, até a Estação Baquedano e troca para a linha 5 – verde, em sentido a Vicente Valdez e desce na Estação Rodrigo de Araya. Da estação até a vinícola são 800 metros de caminhada.

A opção por esta vinícola foi porque achei mais atraente do que a visita turistão da Concha y Toro. Na Santa Carolina, o passeio é mais intimista, pois os grupos são menores e os guias falam português. A vinícola é uma das mais antigas do Chile e tem uma história muito bonita. Após a visita fomos, novamente, no Bairro Bellavista conhecer a Cervejaria Kunstmann (www.cerveza-kunstmann.cl), trata-se de um bar com 12 torneiras diferentes de chope e vários petiscos e hambúrguer. Experimentamos vários chopes e pesticos, finalizando nosso ultimo dia, pois iríamos acordar cedo para retornar ao Brasil.


Comentário Táxi: como eu disse no inicio, vou falar aqui um pouco do translado de aeroporto-hospedagem-aeroporto. Pesquisando sobre o transfer em Santiago, li que existia um taxista de nome Christian que fazia o translado por um preço razoável e era uma pessoa gente boa. No blog tinha o numero do telefone/whatsApp (569 71831178) dele, então entrei em contato e reservei o serviço dele para nos apanhar no aeroporto. Foi tudo tranqüilo o chileno foi camarada e já deixamos acertado para pegar na volta, tendo em vista que não utilizamos taxi durante a estadia.





 
 
 

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