Beto Carrero, Balneário Camboriú e Floripa
- Ricardo Machado
- 25 de abr. de 2019
- 4 min de leitura
Uma aventura nos lugares mais visitados de Santa Catarina

Para quem tem criança, a cobrança para uma viagem ao Parque Beto Carrero é constante. Me rendi à pressão, aproveitamos e incluímos outras cidades no roteiro e, com isso, conhecemos melhor esse pequeno estado do Sul do Brasil.
Eu, particularmente, odeio filas, para mim não se justifica ficar horas e horas esperando para ter acesso a uma atração, então pesquisei quais eram os períodos mais vazios do Parque e, entre as diversas datas, encontrei recomendações de passeio no final do mês de junho, um pouco antes das férias de julho. O período escolhido foi de 27/06 a 01/07. Com os ingressos comprados no site do Parque (https://www.betocarrero.com.br/passaportes), os próximos passos foram as cotações do translado, hospedagem e outras dicas úteis para o planejamento da viagem.
Como estávamos em três (eu, esposa e filha) e iríamos conhecer também o Balneário e Floripa, a opção por locação foi disparada a melhor em preço e comodidade, pois não ficamos reféns de horários de transfer e como eu já conhecia parte do caminho (por ter ido a Oktoberfest) a segurança por optar por locação foi total. O Parque do Beto Carrero fica na cidade de Penha e não no Balneário Camboriú, como alguns acham, a distancia entre as duas cidades é de 39 Km. Fomos direto do aeroporto para Penha (121 Km), desta forma já amanhecíamos lá e iríamos tranquilos ao Beto Carrero. O outro passeio foi para o belíssimo Balneário Camboriú e por fim Florianópolis. Vejam abaixo como foi essa viagem do Barnabé.
1. Dia: Chegamos em Floripa por volta das 14:00hs (Latam.com.br) e como a locação do carro foi de uma empresa local (atendimento@dakilocadora.com.br) os trâmites burocráticos (documentos) já foram resolvidos antecipadamente por e-mail, inclusive o carro já estava no embarque. Vistorias feitas e malas no carro, seguimos nossa viagem com uma parada para almoço no caminho em Itapema (www.martinhosrestaurante.com.br) e depois continuamos rumo a Penha. Trata-se de uma pequena cidade que gira em torno do Beto Carrero, são várias pousadas, restaurantes, lojinhas e estacionamentos nas redondezas do Parque. Ficamos numa pousada (www.booking.com/hotel/br/pousada-el-shaddai-em-penha) a 10 minutos a pé do Beto Carrero, não tinha café da manhã, mas defronte existe uma detelicassen maravilhosa.
2. Dia: Como nos instalamos nas proximidades do Parque, não houve a necessidade de acordar muito cedo. O Beto Carrero é muito bonito, conservado e cheio de atrações. Ah, as filas existiam, porém pequenas o que possibilitou aproveitarmos todas as diversões, minha filha adorou. Hospedar próximo ao parque é muito mais vantajoso, porque permite ficar até o fechamento sem preocupação de ter que sair mais cedo como muitos que estavam lá e se hospedaram em Balneario Camboriú. No final, retornamos à pousada (a temperatura durante o dia foi ótima, mas à noite esfriou um pouco), descansamos e fomos ao restaurante de uma ex-participante do MasterChef (https://www.facebook.com/vanessavagnottichef). Estava tudo maravilhoso, recomendo demais. Não tenho dicas sobre as atrações do Beto Carrero, porque o site informa tudo e o ponto alto foi encontrar-se num dia muito tranquilo, permitindo aproveitar todas as atrações.
3. Dia: Nossa próxima parada foi o Balneário Camboriú. Hospedamos num hotel (www.booking.com/hotel/br/rosenbrock.pt-br) perto do Cristo Luz. Ckeck in realizado, rumamos ao Parque Unipraias (www.unipraias.com.br/home) onde tem os teleféricos que sobe a montanha, o barco pirata e a praia de Laranjeiras e os seus diversos restaurantes. Ressalto que, também, comprei os ingressos pelo site, mas lá também vende. Esse passeio é maravilhoso em que sobe o morro de teleférico, depois tem uma parada no topo, lá tem um passeio de trenó bem radical, após essa parada embarca, novamente, no teleférico e desce até a praia de Laranjeiras. Com uma linda vista da cidade, chegamos na parte baixa do outro lado da montanha, lá tem diversos restaurantes na beira da praia com as famosas lagostas e como era baixa estação, os preços estavam bem justos. Depois de um belo almoço, passeamos belas lojinhas de souvenir e retornamos ao teleférico para fazer a viagem volta. Na estação de desembarque tem uma praça com um cais que tem uma vista linda da montanha. Finalizado esse passeio, fomos ao Cristo Luz (www.cristoluz.com.br), situado na parte alta da cidade, este lugar possui uma vista privilegiada da cidade, sem falar que o local é lindo. À noite, fomos jantar no centro onde tem vários bares e restaurantes. Deixamos o carro no hotel e fomos de Uber, pois dava para beber um vinho.
4. Dia: Deixamos o Balneário Camboriú rumo à Floripa. A estrada de 86 KM e pista duplicada é muito tranquila, em pouco mais de 1 hora já estávamos chegando àquela belíssima cidade. Fomos ao Mercado Público para beber uma boa cerveja artesanal e comer ostra gratinada, após um passeios pelas lojinhas, caminhamos pelo centro e depois fomos deixar as malas no hotel (www.booking.com/hotel/br/valerim-center), situado no centro da cidade e com padrão Ibis. Levei minha filha no Parque do Córrego Grande, trata-se de uma grande área arborizada com uns brinquedos e com muitas famílias fazendo picnic. À noite fomos na Cozalinda cervejaria (Facebook.com/cozalindafloripa/), um lugar muito legal com atendimento diferenciado, bons chopes artesanais e boa comida.
5. Dia: Conhecemos a famosa Jurerê Internacional e confesso que esperava mais do lugar, talvez a fama seja mais por conta das festas que ocorrem por lá, mas não vi nada mais que um condomínio de big casas. Saímos de lá e no caminho entramos em Santo Antônio de Lisboa. É uma vila de pescador que mantém as tradições portuguesas e possui bons restaurantes. A impressão é que o tempo não passa naquele lugar. Almoçamos no Rosso Restaurante (www.rossorestaurante.com.br) e a vontade que dá é de ficar horas e horas apreciando a ótima comida e a vista para o mar e da cidade de Florianópolis, uma pena que tínhamos o voo mais tarde, então tivemos que ficar um pouco menos do que gostaríamos. Mas quem for à “ilha do Manezinho” tem que ir naquele lugar.
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